As escolhas numa economia são constrangidas porque os recursos existentes são escassos, face a desejos ilimitados. Nunca poderemos obter tudo o que desejamos. A análise microeconómica, quando exercitada, serve para apreendermos as consequências das nossas opções no âmbito de toda a sociedade e com o balizamento do fator tempo. Deste modo, a prosperidade e a eficiência são pretensões generalizadas mas não universais. A existência de pobreza é um exemplo disso, tal como o desperdício de recursos, sejam eles naturais, da força de trabalho, do capital físico, do capital humano, dos empresários ou dos expedientes tecnológicos.
Este livro coloca questões que obrigam a escolhas, relembra o sacrifício das preferências e inclina-se sobre alternativas que nos podem ajudar a tomar melhores decisões sobre o uso dos recursos. Pretende, assim, contribuir para uma maior compreensão dos comportamentos dos agentes económicos e da problemática das escolhas e das decisões a um nível introdutório, fortalecendo o aprofundar de conhecimentos de microeconomia numa abrangência de público dilatado e sem necessidade obrigatória de possuir formação exclusiva nesta área do conhecimento.